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Muito se questiona se no processo de cremação de cadáveres, o caixão também é queimado.

Para você que possui esta dúvida, a resposta é sim. Na cremação, o caixão também é incinerado.

Porém, alguns cuidados antes de proceder com a cremação de corpos devem ser observados, uma vez que o cadáver e outros materiais serão submetidos a temperaturas extremas.

Em nosso artigo “Processo de cremação”, explicamos para você como funciona a técnica de cremação de cadáveres, e, a seguir, vamos tratar sobre o caixão nesse procedimento.

Desvendando um mito

Algumas pessoas acreditam que, no processo de cremação, o corpo é retirado do caixão, que, posteriormente, poderá ser reaproveitado.

Tal crença está errada, uma vez que, por lei, todo corpo deve ser cremado em um recipiente, que pode ser de papelão ou de madeira.

No Brasil, não há o costume de utilizar caixões de papelão, então, na maioria das vezes, a cremação dos corpos ocorre dentro de caixões de madeira.

O que acontece com o caixão na cremação?

É comum, antes de o defunto ser encaminhado ao processo de cremação, ocorrer o velório, em uma sala separada dentro da funerária.

No velório, parentes e amigos próximos ao cadáver podem se despedir, como em qualquer outra espécie de cerimônia fúnebre. Para isso, o corpo sem vida fica exposto dentro de um caixão.

Após o velório, e outros procedimentos específicos, o cadáver deve ser encaminhado a um forno, onde será incinerado.

Tanto o corpo quanto a sua sustentação – o caixão – são submetidos a temperaturas intensas, as quais queimam qualquer matéria orgânica.

As cinzas decorrentes do processo de cremação caem em um compartimento, e, então, são recolhidas, para serem entregues aos familiares do indivíduo falecido.

O caixão é incinerado por inteiro?

Antes de o caixão e o cadáver serem submetidos ao forno, algumas partes de caixão e peças do falecido são retiradas.

Metais, como as alças do caixão e vidros, são retirados, antes de o caixão ser encaminhado ao forno de cremação.

Também, se o falecido for portador de próteses externas ou marca-passo, os mesmos são retirados, com total conhecimento da família.

Inclusive, detectores de metais são utilizados para a verificação de outros metais existentes, a fim de remover todos.

Essa prática preventiva é necessária, uma vez que metais podem explodir quando expostos a altas temperaturas, como o que ocorre na cremação.

O que fazer com as cinzas?

As cinzas decorrentes do processo de cremação devem ser entregues a família do falecido em até 48 horas após o procedimento.

A família recebe uma urna contendo o material resultante da cremação, que pode ser depositado em qualquer local desejado, uma vez que não agride o meio ambiente.

O destino das cinzas de um cadáver irá depender da vontade do falecido ou de sua família. Crenças religiosas também interferem muito na decisão de onde depositá-las.

Há quem opte por mantê-las em Igrejas ou cemitérios. Porém, é muito comum espalhá-las na natureza, em jardins, mar, rios, ou outros locais especiais para a família e o falecido.

Também, há pessoas que espalham no solo, de forma a germinar novas árvores e plantas, que irão recordar o ente que partiu.

Uma opção que vem ganhando destaque

Como é considerada uma prática limpa, que não agride o meio ambiente, não polui o solo e, ainda, não ocupa espaço na terra, a cremação vem sendo cada vez mais procurada pelos brasileiros.

A prática já existe há milhares de anos, porém o primeiro crematório do Brasil foi instalado na década de 70, e, por isso, a cremação ainda é relativamente nova e desconhecida por alguns.

A verdade é que a cremação tende, além dos benefícios descritos acima, ser mais acessível que o sepultamento comum.

Para quem tem interesse no processo, vale a pena consultar um dos estimados 40 (quarenta) crematórios existentes no país.

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